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CINEMA - COMUNICAÇÃO, ARTE E INOVAÇÃO

Inspirado em criações anteriores, o Cinema nasceu em 1895 com a criação do cinematógrafo, um aparelho que captava fragmentos da realidade sem som e sem cor, patenteado pelos franceses Louis e Auguste Lumière.



A partir desse aparelho Louis criou o primeiro curta-metragem da história do cinema: “La Sortie de L’usine Lumière à Lyon”, de caráter documental, tinha 45 segundos de duração e mostrava os funcionários saindo da fábrica da família do cineasta.


Depois, o Cinematógrafo foi utilizado por George Méliès, criando em 1902 o primeiro filme de ficção científica: “Le Voyage Dans La Lune”. Ele também inventou uma técnica de efeitos especiais utilizada até os dias atuais: o “stop-motion”.

Em 1903, o norte-americano Edwin S. Porter, inspirado nos documentários de Lumière, produziu o primeiro filme de ação: “Great Train Robbery”, que marcou o início do cinema moderno, além de introduzir movimentos de câmera, montagem paralela e tomadas em locução.



Na década de 20, em 1927, foi produzido “O Cantor de Jazz”, o primeiro filme com som e, em 1935, “Becky Sharp” foi o primeiro longa-metragem a utilizar as técnicas da câmera Technicolor, que filmava em três cores.

Outra grande inovação foi o Cinema 3D, que teve sua primeira passagem pelas telas em 1915 e, a partir de então, as tecnologias foram evoluindo cada vez mais, até que em 1995 foi criado o primeiro filme feito totalmente no computador: “Toy Story”; e sem dúvida, esses grandes avanços continuarão.

Para se chegar à produção cinematográfica que temos atualmente, foram necessários muitos processos e pesquisas sobre a ciência óptica, além de equipamentos que também auxiliaram na revolução cinematográfica, como por exemplo, a Câmara Escura, o Praxinoscópio, o Cinetoscópio, entre outros.


Para falarmos mais sobre produções cinematográficas, entrevistamos Ana Helena de Morais Cologni, uma aluna de Rádio, TV e Internet do futuro cinematográfico aqui da Faccamp, que faz parte da Kahlo Produções, uma produtora formada exclusivamente por mulheres que produzem esquetes de humor e programas de TV, todos de cunho acadêmico.


Além disso, também produziram um curta-metragem chamado “Vícios” (adaptação do conto “Homônimo” de Aluísio de Azevedo, para a disciplina de direção de arte) e Ana nos contou como foi elaborar esse projeto: “com ele nós tivemos uma experiência real de produção de cinema, claro, com poucos recursos, mas passamos por todos os processos de produção de um produto audiovisual”.

Segundo ela, o cinema é um dos meios mais eficientes de comunicação de massas, pois “podemos tratar de qualquer assunto e deixar com que quem está recebendo a mensagem tenha uma opinião a respeito”. Também acrescentou que é preciso que haja transformações no que diz respeito à desigualdade entre homens e mulheres atuando na área, e junto com a produtora da qual faz parte, elas pretendem mostrar que “existem mulheres que produzem o audiovisual”, e está é uma forma que encontram de obter espaço para mostrar o trabalho que produzem.


Concluindo, a história do cinema engloba filmes independentes e os criados por grandes produtoras, os curtas e longas-metragens produzidos desde 1895 até a atualidade, ou seja, uma produção de milhares de filmes nos mais diversos países do mundo, além de novas técnicas que revolucionaram o mundo e seus conceitos de arte, inserindo o cinema na Indústria Cultural e hoje se tornando parte da rotina de divertimento de grande parte da população mundial.

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