Os primeiros passos para o desenvolvimento do Rádio tiveram início em 1863, com os estudos de James Clerck Maxwell, que apenas teorizou a existência das ondas eletromagnéticas. Posteriormente, diversos pesquisadores utilizaram as pesquisas de Maxwell como base para seus estudos.
Henrich Rudolph Hertz, o primeiro a construir um aparelho semelhante ao rádio em 1887. Ele usou as descobertas de Maxwell para verificar o deslocamento de faíscas pelo ar e conseguindo transmitir energia elétrica entre dois pontos, e com isso, Hertz deu origem às ondas do rádio, também chamadas de “Ondas Hertzianas”.
Contudo, o primeiro sistema de rádio teria nascido pelos estudos de Nikola Tesla, que fez experimentos práticos com as ondas de rádio e abriu o caminho para a criação do aparelho.
No entanto, diversos países disputam o título de inventor do rádio, mas o que não se pode negar é que todos os pesquisadores trabalharam e estudaram esse sistema. Todavia, a medalha de ouro pela invenção do rádio foi concedida ao russo Alexander Popov, em 1900, pelo Congresso de Engenharia Elétrica em Paris, pois o físico teria realizado realmente a primeira sessão de comunicação por rádio.
As primeiras transmissões de rádio para entretenimento regulares começaram em 1920, na Argentina e nos Estados Unidos. Quando chegou ao Brasil, apenas os militares tinham acesso aos aparelhos de rádio. A primeira transmissão civil foi realizada no dia 6 de abril de 1919, a partir de um estúdio improvisado pela Rádio Clube de Pernambuco, na Ponte d'Uchoa, no Recife, porém, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro é reconhecida como a primeira rádio do Brasil, inaugurada em abril de 1923.
Mas, o rádio não parou no tempo em termos tecnológicos. Os aparelhos estão se adaptando às novas tecnologias, principalmente com o surgimento do Rádio Digital, nos permitindo ouvir músicas com qualidade surround e possibilitando uma melhor qualidade de áudio, recursos como a “multiprogramação” (diversas programações em um único canal) e o envio de informações por meio de mensagens de textos que podem ser lidas no visor do próprio aparelho. Dessa forma, o sinal do rádio pode ser recebido diretamente em computadores, telefones celulares, tablets e televisores, e, ao contrário da digitalização da televisão, não existe previsão para o desligamento total do sistema de rádio analógico.
Outrora, este meio de comunicação destacara-se como mais utilizado, por ser a única forma de entretenimento que se tinha; mas em tempos onde se tem internet, tablets e o mundo colorido da televisão, há quem diga que o rádio é uma mídia ultrapassada. Porém o rádio continua sendo o veículo de comunicação de maior agilidade na transmissão de notícias, e seguirá esta tendência, se adaptando aos novos tempos, dialogando com as novas mídias e interpretando os novos desejos de seus ouvintes.
E para nos contar um pouco mais sobre o assunto, entrevistamos o professor Rafael Mattoso Galdino, e na opinião dele, o rádio continua ativo por ser muito prático: “Você está no carro, você está em casa, você tem o celular e você tem aquilo que eu diria que é a coisa mais genial do rádio, que é o radinho de pilha, que você pode estar em qualquer lugar que ele vai pegar; e completou: “além da credibilidade que o rádio tem, o acesso a ele é muito fácil e é de graça”.
Ainda nos conto com que finalidade os alunos procuram o estúdio de rádio, os alunos de Rádio, TV e Internet têm técnica de locução, práticas em rádio, produção de áudio, criação de trilha sonora; os alunos de criação Publicitária gravam Spot, jingles com instrumentos musicais ou só locuções; jornalismo produz o Rádio Jornalismo, programas de notícias que estão dentro das disciplinas. Também é utilizado para o Drops Faccamp onde os alunos de Jornalismo e Rádio, TV e Internet se ocupam disto durante todo semestre.
Também nos contou sobre a ideia do Drops, que foi concretizado e se tornou uma disciplina permanente, com o Drops dentro da grade de ensino, facilitou o acesso e o aprendizado dos alunos, com todas as etapas preparativas até chegar realmente a transmissão ao vivo trazendo-o mais perto da realidade do que ser e ter uma rádio.