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Cosplayer fala sobre dificuldades na pandemia

Vamos aproveitar o atual cenário pandêmico para tratar de uma área artística que está passando por dias sofridos: o universo cosplay.


Mateus de Souza Martin, de 18 anos, atua na área há 6 anos e, assim como todos, passa por maus bocados desde março de 2020. O jovem trabalha como personagem vivo de diversos ícones da cultura pop, tais quais, o Homem-Aranha, Geralt de Rívia (do jogo The Witcher) e Mercúrio (outro super-herói da Marvel).



Confira abaixo alguns relatos e depoimentos do cosplayer!


Como era sua rotina antes da pandemia?

“Era incrivelmente perfeita! Para quem dependia da arte, era tudo muito fluído, tudo acontecia de maneira natural com muita oportunidade para todos nesta área. Então, havia eventos em que a gente se auto divulgava, nós nos tornávamos atrações”.


Mateus fala ainda das muitas portas que se abriam neste mundo, chances de surgiam desde festas de aniversários até em festas de empresa.


E a parte financeira? Como você está cuidando isso?

“Como agora não dá mais para participar de eventos, eu tive que adaptar tudo e optar por montar meus figurinos e ao invés de eu mesmo usá-los – como era antes da covid-19 –, eu os vendo.”

“A galera tá sempre atrás disso e esse tipo de produto pode ser oferecido sem nenhuma aglomeração e há distância”.





O jovem cosplayer também relata uma de suas grandes dificuldades.

Ele diz que é necessário muito tempo para a criação do design das roupas e a confecção das mesmas. É preciso muito trabalho artesanal, foco, concentração e dedicação. Tudo isso demanda dias.


Outra pedra em seu sapato são as distribuidoras e as fábricas têxtis que recentemente entraram em greve no Estado de São Paulo e aumentaram o preço dos produtos.

Para piorar as coisas, as fases mais restritivas do Plano SP para o contingenciamento do coronavírus proíbem o funcionamento de algumas lojas do nicho, travando totalmente o processo de criação das roupas.


Qual é o personagem mais bem recebido pelo público?


“O mais bem recebido pelo público e o que eu mais gosto de fazer desde muito novo é o Homem-Aranha, pois sua figura está aí espalhada por todo o mainstream, dessa forma ele acaba sendo abraçado tanto pelas crianças quanto pelos mais adultos”.







Este relato do Mateus nos faz refletir em como todos devem, mais do que nunca, se unir pelo bem-comum e pelo fim da pandemia. O vírus atinge cada um de nós, seja diretamente, com a infeção, os sintomas e até a morte, ou indiretamente, com os impactos econômicos e sociais.


Vamos pensar no todo! Mas como sair do mero discurso e partir para a prática?


Simples! Evite aglomerações, use a máscara corretamente e sempre higienize as mãos com álcool em gel. O power trio tão falado desde o início da pandemia resolve.


Vamos lembrar também que as vacinações estão acontecendo pelo país e devemos esperar chegar a nossa vez de receber as doses.



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