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MERCADO DE TRABALHO AINDA SUB-JULGA MULHERES


Atualmente, as mulheres ocupam menos de 15% dos cargos de liderança no mundo.

Mulheres empoderadas.

Segundo o Censo do IBGE de 2010, no Brasil, desde os anos 2000 as mulheres já são maioria no ensino superior. Apesar disso, representam apenas 37% dos cargos de direção e gerência e, mesmo nestes cargos, acaba ganhando em média 68% do salário de um homem que ocupa o mesmo cargo.

A defasagem pode ocorrer, principalmente por questões culturais ou devido a forma como essas mulheres foram ensinadas na infância que, geralmente, é bastante diferente dos homens.

Segundo Colette Dowling, que desenvolveu a tese do Complexo de Cinderela, a forma como educamos as crianças interfere diretamente em como lidamos com as inseguranças, tomadas de decisões, entre outras questões diárias.

Quando se trata do mercado de trabalho, podemos notar que, mesmo as mulheres ocupando os mesmos cargos, são cobradas de um modo diferente dos demais colegas. Há uma expectativa de que a mulher seja meiga, solícita e mais aberta ao diálogo ou, nos poucos cargos de liderança que ocupam, exige-se que ela tenha um comportamento masculinizado.

Outro ponto sempre em destaque quando o assunto é a mulher no mercado de trabalho, é a diferença salarial entre os gêneros. Isso pode ser explicado pelo simples fato de geralmente o salário não ser divulgado com a vaga, com isso, a empresa pode pagar entre 5 e 8 mil reais. O contratante pergunta aos candidatos quanto ganham no emprego anterior para determinar que oferta fazer. A mulher, provavelmente, ganha menos e vai dizer um valor mais baixo do que o homem diria, consequentemente, receberá uma oferta menor. Esse ciclo parece não ter fim. Além disso, a maternidade é bastante malvista pelas empresas. Como se a mulher quando se torna mãe, deixasse de ter ambições ou potencial de crescimento, é o que cita a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, que diz que 48% das mulheres que têm filhos ficam desempregadas em até um ano depois da licença maternidade.

Por outro lado, pode-se observar também situações em que a mulher acaba boicotando a si própria, em diversas situações de defasagem de confiança, levando-a a tentar menos oportunidades, negociar menos e aceitar condições profissionais sempre abaixo do que poderiam.

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