Infelizmente, a igualdade de gênero ainda não é real, mulheres são minorias em diversas profissões e cargos altos; como elas lidam com essa situação?
Apesar do século ser o 21, ainda existem muitos estigmas e disparidade de gêneros nas profissões, no audiovisual, por exemplo, a maioria dos câmeras, operadores de áudio e diretores são homens.
Segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), apesar do aumento em 2019, projetos dirigidos por mulheres representavam somente 32%. Mônica Gropelo, superintendente da TV Tec, lembra que já viveu momentos em que algumas pessoas não acreditaram em suas sugestões. "Mesmo assim, nunca desisti dos meus projetos, e guardava o momento certo para defender minha ideia."
De acordo com a 15º edição do International Business Report 2019, o Brasil entrou na lista dos 10 países com mais empresas que têm mulheres em cargos de liderança, o que mostra que mesmo caminhando lentamente, uma forma mais igualitária de trabalho vem sendo criada.
Para garantir mais credibilidade, Mônica conta que se "munir" de conhecimento é fundamental. "Ao longo da minha vida observei muito meus chefes, o que dava certo ou não, procurei fazer o melhor em tudo, então, hoje em dia, eu acredito não ter problema em ser mulher e exercer a função que tenho."
Desde os primeiros anos de idade, uma construção social é feita, meninas são incentivadas a brincar de cozinha, casinha e "ser mãe de boneca", por outro lado, os meninos ganham de presente jogos de estratégia e carrinhos. Em 2013, as mulheres eram maioria nos cargos de saúde e serviços sociais, educação e alimentação, enquanto os homens eram maioria na construção, indústria extrativa e transporte.
"Competência não tem sexo é fazer e fazer", afirma a superintendente que aconselha: "Estar sempre preparada para defender sua opinião é essencial, ouça muito, pesquise e realize", apesar dos estigmas da sociedade, mulheres podem ser o que querem e chegarem aonde quiserem.
