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Após recentes ataques em escolas, alunos da UNIFACCAMP se sentem inseguros

Estudantes criam abaixo-assinado solicitando a reativação das catracas de segurança


Por: Djulia Lopes - 17 de abril de 2023 às 19h30


Na última terça-feira (11), um adolescente esfaqueou três colegas na escola pública em que estuda, localizada em Santa Tereza de Goiás, felizmente nenhuma das vítimas ficou gravemente ferida. Este é o quarto ataque que ocorre dentro de uma instituição de ensino, nos últimos vinte dias, cinco pessoas morreram em decorrência deles. Este aumento nos casos de violência vem causando insegurança em diversos estudantes da UNIFACCAMP.


A aluna do curso de estética, Julia Franco (18), se considera totalmente desprotegida “me sinto assim, tendo em vista que a faculdade não tem segurança nenhuma e qualquer pessoa tem acesso aos prédios e às salas de aulas” a universitária também sugere o aumento de algumas medidas que ela considera ineficiente “poderiam retomar com o funcionamento das catracas com identificação, aumento de seguranças nos prédios, câmeras que funcionem e talvez até detectores de metais nas portas.” finaliza.


Viu alguma ameaça de ataque contra escolas? Denuncie no canal Escola Segura, do Governo Federal: https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura

Em nota, a UNIFACCAMP declarou que visa reforçar os atos de prevenção existentes, como a presença de seguranças que realizam rondas pelas ruas de todos os prédios da instituição, e que já está intensificando a observação ao fluxo de alunos e de terceiros. Também afirma ter solicitado a inclusão da faculdade nas ações desenvolvidas pela Secretaria de Segurança, na prevenção de ameaças e atentados.


Diversas instituições vêm se posicionando em relação aos ataques, criando e discutindo formas de reforçar as políticas de combate e prevenção a violência.


CATRACAS


As catracas, que tem a finalidade de evitar a entrada de desconhecidos, se encontram desativadas. Apesar de estarem presentes em todos os prédios, há tempos elas não garantem segurança nenhuma.


A estudante Maria Clara Alvarenga (25), que cursa psicologia, acha essencial a reativação das catracas para a proteção de todos os membros da comunidade acadêmica “sem ela qualquer pessoa pode entrar na instituição com muita facilidade, e reativando impede qualquer tipo de problema envolvendo pessoas de fora.”


Com o surgimento da necessidade da volta desse recurso de proteção, os alunos de comunicação se uniram e resolveram solicitar a resolução do problema através de um pedido formal, criando assim um abaixo-assinado.

Eles entraram em contato com estudantes de diversos cursos, e juntos criaram um documento que traz argumentos que justificam a urgência na ativação das catracas. O abaixo-assinado está em circulação e posteriormente deve ser levado a diretoria da instituição e aos coordenadores dos cursos, para que uma providência seja tomada o quanto antes.


A faculdade informou que está ocorrendo um processo judicial com a empresa das catracas, e por esse motivo elas estão desativadas. Informaram que quando estas questões estiverem resolvidas, as catracas voltarão a funcionar.


O abaixo-assinado se encontra com representantes de cada um dos cursos, caso o aluno representante do seu curso não tenha recebido, basta entrar em contato com o Jornaleiro pelas redes sociais.





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